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Esse álbum foi produzido quando Rita Lee deixou Os Mutantes e formou um conjunto musical com Lúcia Turnbull, que foi o embrião do Tutti Frutti. A única perfomance da dupla foi em 10 de maio no festival de música Phono 73, em São Paulo. O disco contém 12 faixas com 37 minutos de duração. O vinil pirata, lançado em 2010 pelo selo Nosmokerecords, está na segunda tiragem com 500 cópias.

Álbum de estúdio que e é a trilha sonora da peça Calabar: o Elogio da Traição, de Chico Buarque e do poeta moçambicano Ruy Guerra. O disco, assim como a peça teatral, teve vários trechos censurados e foram produzidas três capas diferentes até a definitiva capa com o rosto do cantor e um novo título: Chico Canta. O disco possui 11 faixas e 30min24s de duração.

Álbum de estreia do grupo Secos e Molhados que bateu todos os recordes de vendagens de discos por trazer críticas à ditadura militar entremeada por poesia e canções do folclore português e tradições brasileiras. O disco conta com 13 faixas e 30min54s de duração.

Primeiro álbum da banda Planet Hemp que sofreu censuras em função das letras polêmicas sobre legalização da maconha. Com fusão de vários gêneros, o disco tem 17 faixas e 47min42s de duração.

Álbum de estreia da banda Blitz lançado com aprovação do código de ética, a censura moral durante a ditadura civil-militar instituída com o golpe de 1964. Logo no canto esquerdo da capa já estava o aviso: impróprio para menores de 18 anos. No rodapé a informação de que duas músicas foram interditadas para execução pública. O encarte é no formato de um gibi e a capa e contracapa remetem ao universo das histórias em quadrinhos, produzidos por Luiz Stein, pela A Bela Arte (Gringo Cardia) e por CAFI com supervisão gráfica de Tadeu Valério. “Conta a lenda que não é preciso procurar a Blitz. Ela te achará”. O disco tem 13 faixas e 36min23s de duração.

Álbum de estúdio de Gal Costa com direção musical de Gilberto Gil. Com fotografia de Antonio Guerreiro e capa de Waly Salomão, traz a cantora vestida como uma índia, com uma tanga vermelha e peitos nus. A censura vetou a exposição da capa e o disco foi vendido nas lojas dentro de um plástico opaco de cor escura. O LP se tornou um marco na discografia de Gal tanto pela polêmica em função da sensualidade retratada como pela profusão intimista das interpretações. A música que dá título ao álbum, “Índia” (J. A. Flores – M. O. Guerrero – versão José Fortuna) é um antigo sucesso guarani do repertório de duplas sertanejas. O disco tem 9 faixas e 38min38s de duração.

Álbum do cantor, compositor e artista João Lufti, popularmente conhecido como Sérgio Ricardo. Produzido nos fundos da casa do artista, na Urca (RJ), com a colaboração dos amigos que integram o disco. A capa feita por Caulos, mostra o cantor com a boca coberta por uma tarja branca, o que levou a uma intimação do DOPS e a proibição de execução pública das músicas. As fotos da contracapa são de Sérgio Bernado e a crítica elaborada para um anúncio pago no Jornal do Brasil de 23/11/1972 é do produtor cinematográfico Otto Engel. O disco tem 10 faixas e 42min22s de duração.

Álbum solo da cantora e compositora Liniker. Um LP de experiência sonora única provocada pelo alcance vocal da cantora e a poesia presente nas músicas que falam da vida, do amor, de memórias e sonhos. Fotografia de Caroline Lima com produção artística de Vandeca Zimmermann e direção de arte de Karen Ka. O disco tem 11 faixas e 49min01s de duração.

Décimo primeiro álbum de Bezerra da Silva, que traz aspectos cotidianos da malandragem dos morros cariocas e das práticas de sobrevivências de pessoas que se identificam com o personagem criado para o disco: malandro rife. A capa, de Valério do Carmo e Wilton Montenegro, traz uma mistura de humor e ironia que retrata uma performance do cantor enquanto o próprio malandro rife. A fotografia de Wilton Montenegro remete ao trecho da música “você com revólver na mão é um bicho feroz”. O disco tem 11 faixas e 40min47s.

Álbum de estúdio do cantor e compositor Caetano Veloso com influência da música tribal do Xingu e uma sensibilidade poética experimental. A capa, censurada pela ditadura militar, foi assinada pelo próprio Caetano em parceria com Aldo Luiz. A fotografia de João Castrioto originalmente trazia o cantor acompanhado de sua esposa na época, Dedé, e de seu filho Moreno Veloso nus. Na versão comercial aparecem somente três pássaros com o fundo completamente vazio. O disco tem 13 faixas e 39min28s de duração.

Álbum do cantor e compositor Tom Zé. A criação da polêmica capa é de Décio Pignatari e Francisco Eduardo de Andrade com layout e arte-final de Marcos Pedro Ferreira e fotografia de Reinaldo de Moraes. O poema visual da capa interna é de Augusto de Campos: “Olho por olho” de 1964. O disco tem 12 faixas e 35min59s de duração.

Sétimo álbum do cantor e compositor Ivan Lins com produção artística de Eduardo Souto Neto e direção de arte de Milton Miranda. Na emblemática capa de Mello Menezes, Ivan está sem camisa em posição parecida a quem é detido, com uma plaqueta com a data: 28/05/78. Na parte interna da capa dupla, seu parceiro Vitor Martins aparece conjuntamente de frente e de perfil. As músicas têm essência nordestina e são pungentes críticas à ditadura militar que afligia a liberdade dos brasileiros. O disco tem 10 faixas e 34min17s de duração.

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