Premiado fotógrafo lança criativo site exclusivamente focado nos discos de vinil de várias épocas e em várias linguagens

Que a música, de um modo geral e em todo o planeta, é uma salutar viagem para o ser humano, é fato. O curioso é como as pessoas que não se tornaram musicistas mas mantiveram a paixão pela musicalidade, são capazes de fazer para atravessar as fronteiras musicais, transversalizar todas as suas linguagens e torná-las ainda mais explícitas, visíveis, potentes e viscerais. Assim fizeram o fotógrafo Beto Oliveira e a bióloga, professora universitária e especialista em museus, Daniela Franco Carvalho.

Consumidores vorazes da música em vários dos seus estilos nacionais e internacionais e ele colecionador há décadas de discos em formatos de todos os tempos, o casal acaba de lançar a versão virtual de um trabalho que vem sendo feito há tempos, o Museu Virtual do Disco de Vinil, realizado durante a pandemia, com recursos oriundos do Programa Municipal de Incentivo à Cultura, PMIC, em pleno isolamento social, com a ausência da praticidade cotidiana do trabalho.

Não bastasse a potência de sua iniciativa, trouxeram à internet as soluções criativas para descrever parte do seu acervo. Convidou profissionais de várias áreas, anônimos e famosos, para relatarem suas experiências pessoais e sonoras com vinis que lhe fossem marcantes. Com os temas “Censurados e Polêmicos”, “Fotografia e Ilustração”, “Natureza” e “Religiosidade”, tais convidados trouxeram relatos impressionantes, na página expostos de forma escrita e em áudio, e constituíram um acervo histórico dos vinis que percorrem este e o século passado, em nível nacional, e com a meta de estendê-lo ao âmbito internacional.

Caetano, Gil, Maria Bethânia, Chico Buarque, Mutantes, Rita Lee, Novos Baianos, Belchior, entre outros, são apenas algumas dessas histórias musicais envoltas pelas narrativas de seus ouvintes com relatos pessoais. Tais relatos ilustrados por vídeos compõem o acervo do Museu.

Rolling Stones, Radiohead, Red Hot Chilli Peppers, The Doors, Cake, Lou Reed, Janis Joplin, Jimi Hendrix são nomes que começam a ser buscados para compor o site, e já caminhando para uma exposição quase infinita de artistas, dentro das brasilidades e das universalidades, o que obviamente deve transformar o espaço também em um e-comerce para aqueles que perseguem essas preciosidades, de produções relevantes de muita simbologia.

A experiência poderia ter sido apenas uma “brincadeira” do proponente, para a contento expor o seu fascínio pela música universal, mas se configurou em uma página virtual de ricos conteúdos e submersa em uma curadoria comprometida com resultados de consistência artística, histórica e envolventes. Em um contexto quando o disco de vinil está sendo resgatado e redimensionado como elemento de pureza sonora e importância no consumo e na história, sua proposta evidencia a necessidade de mergulhos contundentes no passado e no presente para compreender a evolução da cena musical em todos os âmbitos e de promover o mercado como meio de valorização das obras musicais, sejam como raridades ou objetos do mercado contemporâneo.

Em se tratando de um conteúdo apreciável, pelo foco narrativo com importância para o conhecimento da história e do entretenimento em uma diversidade de instâncias musicais, a página Museu Virtual do Disco de Vinil surge como uma fonte de informações extremamente válidas para quem deseja entender melhor esse universo da indústria musical. E pode ser acessada no endereço eletrônico https://museuvirtualdodiscodevinil.com.br.

Mais informações e agendamento de entrevistas pelo telefone (34) 9 9118-6224. Assessor de imprensa Carlos Guimarães Coelho.

@carlosgcoelho