Quarto álbum de estúdio do grupo Racionais MC’s com criação e direção de arte geral de Marcos Marques, fotos de Klaus Mitteldorf e arte de Tyco. Considerada a produção musical mais importante do rap brasileiro, traz nas letras forte crítica à miséria, ao racismo, desigualdade social e violência. Na capa aparece o Salmo 23, capítulo 3: “Refrigere minha alma e guia-me pelo caminho da justiça”. Na contracapa o mesmo Salmo, capítulo 4: “E mesmo que eu ande no Vale da sombra e da morte não temerei mal algum porque tu estás comigo”. O LP duplo tem 12 faixas e 1h13min de duração.
Primeiro álbum solo do cantor e compositor Raul Seixas com capa e contracapa de Raul Seixas, Paulo Coelho, Edith Wisner, Aldo Luiz e Aldagisa Rios. A letra da música “Rockixe” aparece na contracapa, juntamente com um muro de pedras e uma escadaria com o retrato do cantor com um casaco de couro sobre o peito com o mesmo colar da foto da capa, emoldurado como uma fotografia antiga. O disco tem 11 faixas e 28min32s de duração.
Décimo primeiro álbum de estúdio do cantor e compositor Roberto Carlos gravado nos Estados Unidos (Nova York) com arranjos orquestrais criados e regidos pelo pianista e maestro Jimmy Wisner. A capa traz uma ilustração de Roberto feita por Carlos Lacerda e a fotografia da contracapa é de Armando Canuto Nesse disco o cantor assume definitivamente sua predileção romântica, mas deu continuidade ao viés religioso do disco anterior de 1970, com a música “Todos estão surdos”. O disco tem 12 faixas e 43min16s de duração.
Esse álbum foi produzido quando Rita Lee deixou Os Mutantes e formou um conjunto musical com Lúcia Turnbull, que foi o embrião do Tutti Frutti. A única perfomance da dupla foi em 10 de maio no festival de música Phono 73, em São Paulo. O disco contém 12 faixas com 37 minutos de duração. O vinil pirata, lançado em 2010 pelo selo Nosmokerecords, está na segunda tiragem com 500 cópias.
Álbum de estúdio que e é a trilha sonora da peça Calabar: o Elogio da Traição, de Chico Buarque e do poeta moçambicano Ruy Guerra. O disco, assim como a peça teatral, teve vários trechos censurados e foram produzidas três capas diferentes até a definitiva capa com o rosto do cantor e um novo título: Chico Canta. O disco possui 11 faixas e 30min24s de duração.
Álbum de estreia do grupo Secos e Molhados que bateu todos os recordes de vendagens de discos por trazer críticas à ditadura militar entremeada por poesia e canções do folclore português e tradições brasileiras. O disco conta com 13 faixas e 30min54s de duração.
Primeiro álbum da banda Planet Hemp que sofreu censuras em função das letras polêmicas sobre legalização da maconha. Com fusão de vários gêneros, o disco tem 17 faixas e 47min42s de duração.
Álbum do cantor e compositor Gilberto Gil com fotos de João Castrioto e capa de Aldo Luiz. É o primeiro da Trilogia Ré, completada com Refavela (1977) e Realce (1979). O disco tem 11 faixas e 37min50s de duração.
Álbum de estreia da banda Blitz lançado com aprovação do código de ética, a censura moral durante a ditadura civil-militar instituída com o golpe de 1964. Logo no canto esquerdo da capa já estava o aviso: impróprio para menores de 18 anos. No rodapé a informação de que duas músicas foram interditadas para execução pública. O encarte é no formato de um gibi e a capa e contracapa remetem ao universo das histórias em quadrinhos, produzidos por Luiz Stein, pela A Bela Arte (Gringo Cardia) e por CAFI com supervisão gráfica de Tadeu Valério. “Conta a lenda que não é preciso procurar a Blitz. Ela te achará”. O disco tem 13 faixas e 36min23s de duração.
Álbum da cantora Clara Nunes com fotos de Wilton Montenegro e capa de J.C. Mello e Tadeu Valério. O encarte traz o nome “Clara” à esquerda no alto, em amarelo, uma ferradura com um trevo de quatro folhas ao centro e ao redor amuletos como figas, búzios, estrela-do-mar, cavalos marinhos, pé de coelho, folha de louro, estrelas de Davi e chaves. O disco tem 12 faixas e 37min26s de duração.
Décimo primeiro álbum do cantor e compositor Jorge Ben Jor com imagens da capa de Nicolas Flamel, fotos da contracapa de Mario Luiz e capa de Aldo Luiz. A Tábua de Esmeralda, em latim Tabula Smaragdina, é o texto escrito por Hermes Trismegisto que deu origem à alquimia, onde consta “É verdade, certo e muito verdadeiro”. Na capa aparece esse trecho, acrescentado de “sem mentira”. O disco tem 12 faixas e 40min16s de duração.
Trilogia do cantor e compositor Tim Maia. O primeiro álbum foi praticamente ignorado na época de seu lançamento pela adesão do cantor à cultura racional e doutrinamento que havia relacionado às práticas de abstinência e radicalização. A partir da década de 1990 os discos dessa fase foram relançados e atualmente são muito raros e difíceis de encontrar. O volume 1 tem 9 faixas e 33min06s de duração; o volume 2 tem 7 faixas e 30min10s de duração; o volume 3 tem 5 músicas e 25min22s de duração.