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Álbum gravado ao vivo na boite Barroco no Rio de Janeiro na forma de um recital, no qual toda a sonoridade da música brasileira dos anos 1960 se fazia presente na voz da cantora Maria Bethânia. Com foto de Mafra, layout de Joel e ilustração de Luiz Jasmin a capacidade de criar numa imensidão de encantos é retratada na capa por entre insetos, flores, folhagens, fios de cabelo e o corpo nu da cantora. O disco tem 13 faixas e 38min49s de duração.

Terceiro álbum de estúdio do cantor e compositor Criolo com direção artística de Denis Cisma, design gráfico de Lucas Rampazzo e imagens da coleção gratuita do Rijk Museu de Amsterdã. As composições criticam o consumismo, a ostentação, a situação dos moradores de rua e as condições de vida do brasileiro. Na música que dá nome ao LP, Criolo faz um apelo: “Nin Jitsu, Oxalá, Capoeira, Jiu Jitsu, Shiva, Ganesh e Zé Pilin dai equilíbrio ao trabalhador que corre atrás do pão”. O disco tem 10 faixas e 40min30s de duração.

Álbum de estúdio de Gal Costa com direção musical de Gilberto Gil. Com fotografia de Antonio Guerreiro e capa de Waly Salomão, traz a cantora vestida como uma índia, com uma tanga vermelha e peitos nus. A censura vetou a exposição da capa e o disco foi vendido nas lojas dentro de um plástico opaco de cor escura. O LP se tornou um marco na discografia de Gal tanto pela polêmica em função da sensualidade retratada como pela profusão intimista das interpretações. A música que dá título ao álbum, “Índia” (J. A. Flores – M. O. Guerrero – versão José Fortuna) é um antigo sucesso guarani do repertório de duplas sertanejas. O disco tem 9 faixas e 38min38s de duração.

Décimo sexto álbum do cantor e compositor Caetano Veloso com direção artística de Mayrton Bahia. “Circuladô de fulo” é o nome da canção da faixa 4, lado 1, do disco 1 inspirada no livro experimental “Galáxias” de Haroldo de Campos de 1984. A ilustração é de Helio Eichbauer com fotografia de Livio Campos. O disco duplo tem 19 faixas e 1h2min de duração.

Álbum do cantor, compositor e artista João Lufti, popularmente conhecido como Sérgio Ricardo. Produzido nos fundos da casa do artista, na Urca (RJ), com a colaboração dos amigos que integram o disco. A capa feita por Caulos, mostra o cantor com a boca coberta por uma tarja branca, o que levou a uma intimação do DOPS e a proibição de execução pública das músicas. As fotos da contracapa são de Sérgio Bernado e a crítica elaborada para um anúncio pago no Jornal do Brasil de 23/11/1972 é do produtor cinematográfico Otto Engel. O disco tem 10 faixas e 42min22s de duração.

Álbum solo da cantora e compositora Liniker. Um LP de experiência sonora única provocada pelo alcance vocal da cantora e a poesia presente nas músicas que falam da vida, do amor, de memórias e sonhos. Fotografia de Caroline Lima com produção artística de Vandeca Zimmermann e direção de arte de Karen Ka. O disco tem 11 faixas e 49min01s de duração.

Décimo primeiro álbum de Bezerra da Silva, que traz aspectos cotidianos da malandragem dos morros cariocas e das práticas de sobrevivências de pessoas que se identificam com o personagem criado para o disco: malandro rife. A capa, de Valério do Carmo e Wilton Montenegro, traz uma mistura de humor e ironia que retrata uma performance do cantor enquanto o próprio malandro rife. A fotografia de Wilton Montenegro remete ao trecho da música “você com revólver na mão é um bicho feroz”. O disco tem 11 faixas e 40min47s.

Álbum de estúdio do cantor e compositor Caetano Veloso com influência da música tribal do Xingu e uma sensibilidade poética experimental. A capa, censurada pela ditadura militar, foi assinada pelo próprio Caetano em parceria com Aldo Luiz. A fotografia de João Castrioto originalmente trazia o cantor acompanhado de sua esposa na época, Dedé, e de seu filho Moreno Veloso nus. Na versão comercial aparecem somente três pássaros com o fundo completamente vazio. O disco tem 13 faixas e 39min28s de duração.

Álbum do cantor e compositor Tom Zé. A criação da polêmica capa é de Décio Pignatari e Francisco Eduardo de Andrade com layout e arte-final de Marcos Pedro Ferreira e fotografia de Reinaldo de Moraes. O poema visual da capa interna é de Augusto de Campos: “Olho por olho” de 1964. O disco tem 12 faixas e 35min59s de duração.

Sétimo álbum do cantor e compositor Ivan Lins com produção artística de Eduardo Souto Neto e direção de arte de Milton Miranda. Na emblemática capa de Mello Menezes, Ivan está sem camisa em posição parecida a quem é detido, com uma plaqueta com a data: 28/05/78. Na parte interna da capa dupla, seu parceiro Vitor Martins aparece conjuntamente de frente e de perfil. As músicas têm essência nordestina e são pungentes críticas à ditadura militar que afligia a liberdade dos brasileiros. O disco tem 10 faixas e 34min17s de duração.

Vigésimo quinto álbum do cantor e compositor Milton Nascimento com fotos de Tom Tavee, fotografia das paisagens mineiras de Guignard, reproduções de Márcio Ferreira e capa de Geraldo Leite e Márcio Ferreira. A música “Angelus”, que dá nome ao disco, foi gravada com Leonardo Bretas para a trilha da novela Coração de Estudante da Rede Globo em 2002. O LP duplo tem 15 faixas e 1h09min de duração.

Segundo álbum de estúdio do grupo Novos Baianos. O título refere-se a uma cena doméstica quando João Gilberto morou no México e acudiu sua filha Bebel que teria caído falando numa mistura de português com espanhol: “acabou chorare”. A música inspirada nesse episódio dá o tom do disco, repleto de alegria, encontros e coloridos. A dedicatória é para as buchinhas, as ciças, os alefes, as natálias, minos e gabriéis. Para o Brasil. A produção gráfica e fotografia são de Antonio Luis (Lula) com montagem de Joel Cocchiararo. O LP tem 10 faixas e 39min29s de duração.

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